Eventos em Ciências Florestais, VI Encontro Brasileiro de Mensuração Florestal

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EFEITO DA CLASSE SUCESSIONAL NA COMPETIÇÃO ENTRE ÁRVORES
Gabriel Agostini Orso, João Paulo Sardo Madi, Antonio Pedro Fragoso Woycikievicz, Lucas Araujo Moura, Ornelio Nhaduco, Allan Libânio Pelissari, Afonso Figueiredo Filho, Sebastião do Amaral Machado

Última alteração: 2023-09-13

Resumo


A utilização de índices de competição é recorrente em modelos de árvores individuais, especialmente em florestas naturais. Entretanto, os índices não levam em conta características como espécie ou grupo sucessional da árvore alvo ou das árvores vizinhas, tampouco a quantificação dessa relação para cada espécie ou grupo. O objetivo desse trabalho foi adaptar um índice dependente e um independente da distância a fim de incorporar o grupo sucessional e quantificar a influência de cada grupo no crescimento diamétrico em um fragmento de floresta ombrófila mista situado no estado do Paraná. Os índices de competição testados foram o índice BAL e Tomé & Burkhart. A adição do grupo sucessional foi feita via inclusão de um parâmetro para cada combinação de árvore alvo e vizinha. Foram definidos os grupos Pioneira, Secundária e Climácia, além de um grupo para espécies exóticas. A modificação permitiu identificar os grupos mais influentes entre si. As espécies exóticas são as que mais influenciam o crescimento dos demais indivíduos, seguidas por árvores vizinhas no mesmo grupo sucessional. Tal efeito foi mais bem observado no índice dependente de distância, que restringe em aproximadamente 3,5 vezes a vizinhança de cada árvore alvo, quando comparado com o índice independente de distância.



Palavras-chave


BAL; índice de competição; floresta nativa. floresta ombrófila mista

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