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MODELAGEM DA DISTRIBUIÇÃO DIAMÉTRICA EM DIFERENTES FRAGMENTOS FLORESTAL NO DOMÍNIO FITOGEOGRÁFICO MATA ATLÂNTICA, UTILIZANDO A FUNÇÃO WEIBULL-3P
Marco Antonio Monte, Larissa Souza de Oliveira, Emanuel José Gomes de Araújo, Marcel Carvalho Abreu, Rafaella de Angeli Curto, Danilo Henrique dos Santos Ataíde, José Roberto Soares Scolforo

Última alteração: 2023-09-12

Resumo


A função Weibull-3P, devido à sua flexibilidade, é amplamente utilizada na modelagem da distribuição diamétrica. Mas, poucos estudos comparam, simultaneamente, os resultados dos ajustes desta função em diferentes fragmentos florestais. Por isto, o objetivo deste estudo foi modelar a distribuição diamétrica de diferentes fragmentos florestais por meio da função Weibull-3P. Foram utilizados dados de cinco fragmentos florestais pertencentes à Floresta Estacional Semidecidual (n > 2.500 e D ≥ 5,0 cm) amostrados no Inventário Florestal de Minas Gerais. A amplitude de classe foi igual a 5,0 cm. A função Weibull-3P foi ajustada com parâmetro de locação truncado à esquerda (γ = 5,0 cm). A aderência da função foi avaliada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov (5% de significância). As distribuições diamétricas obtidas foram representadas por uma exponencial negativa (J-invertido). Os valores dos parâmetros de forma (α) e de escala (β) variaram por fragmento florestal, apresentando relação com o número de indivíduos. Para α, os valores variaram de 1,0837 a 1,4620, enquanto para β, entre 4,0608 a 8,0103. Concluiu-se que o número de indivíduos influencia na estrutura diamétrica e nos valores dos parâmetros de forma e de escala da função Weibull.


Palavras-chave


Floresta estacional semidecidual; fragmentos florestais; teste de aderência; Weibull-3P

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